sexta-feira, 6 de março de 2015

Não dá para controlar... encontros e desencontros!

foto divulgação
Tem sempre alguém chegando, quando alguém está partindo. E tem gente que chega pra ficar, enquanto tem gente que vai pra nunca mais voltar. Todos os dias é esse vai e vem. Como já dizia o poeta, a vida é a arte do encontro, mas também há muitos desencontros pela vida.

A vida é um caminho onde conhecemos pessoas. Amamos uns, não gostamos de outros, acompanhamos muitos e deixamos alguns. Mas inevitavelmente, encontramos todos. A arte de encontrar é ao mesmo tempo esperada e imprevisível. Pois sabemos que os encontros vão acontecer, mas não sabemos como vão acontecer, e o mais importante: como eles vão nos transformar.

A vida está sempre nos reservado encontros desde que nascemos: encontramos nossos pais, nossas famílias, colegas de escola, do bairro, da faculdade e do trabalho. Estes são alguns dos encontros os quais nós sempre esperamos e prevemos. Nós sabemos e somos treinados para encontrar pessoas nestes diferentes momentos da nossa trajetória. Mas, muitos destes, são encontros que também são despedidas. Porque são efêmeros, apenas confluências momentâneas.

Agora existem os encontros inesperados, os melhores. Aqueles que a vida nos reserva para mudar o curso do nosso rio. São encontros que nos transformam e que nos ajudam a sermos quem somos. São responsáveis por construir e escrever a nossa história. Alguns destes costumo dizer que são encontros de alma, porque vão além de qualquer coincidência casual, são encaixes perfeitos.

E não posso deixar de falar das pessoas que anseiam certos encontros, que procuram e que buscam em qualquer esquina criando muita expectativa a cerca disso. Alguns realmente não foram feitos para acontecer e acho que toda graça do encontro está em não provocar, em não escolher, mas sim no fato dele simplesmente surgir e nos surpreender. O encontro é uma colisão natural ao longo do percurso.

Mas faz parte também se perder no caminho e nos desencontrar das pessoas. Alguns dos desencontros nós favorecemos, nós queremos mesmo, outros, a vida que impõe tal divergência. Enxergo os desencontros como encontros que não deram certo ou que não foram feitos para acontecer. Embora nós não estejamos preparados nunca para nos desencontrar, faz parte da vida.

Eu gosto muito de fazer uma alusão a uma viagem de trem, são chegadas e partidas constantes, como os encontros e desencontros da vida. E nesse antagonismo vamos vivendo do legado que deixamos e trazemos com todos aqueles que esbarramos ao longo do nosso caminho.

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