sábado, 6 de dezembro de 2014

Não dá para controlar... muita informação!

foto divulgação
Você sabia que nós recebemos em um mês, mais informação do que o nosso tataravô teve acesso durante toda a vida dele? Pois é, hoje nós produzimos milhares de vezes mais informações em um ano, do que todas as gerações que nos antecederam. É espantoso quando a gente compara, mas na loucura que a gente vive, parece tão normal... Será?!

Às vezes eu tenho a sensação que não tem espaço pra mais nada dentro da minha cabeça. Gente é muita informação pra armazenar, e tudo ao mesmo tempo. Preciso de um HD externo urgente, juro!

Mas o problema não é só a quantidade de informação que é ofertada, mas também a quantidade que a gente consome desenfreadamente. Diariamente a nossa busca e o nosso consumo por informação é em doses absurdas. É de enlouquecer, de dar um curto circuito, mesmo! E não é legal, principalmente porque não é saudável. A gente tem que aprender a selecionar, a deletar de vez em quando, a absorver de verdade, não só consumir a informação pela informação.

Essa necessidade descontrolada gera uma ansiedade que causa um tipo de transtorno na nossa sociedade, a chamada “ansiedade de informação”, criada há dez anos pelo designer e arquiteto norte-americano Richard Saul Wurman, autor do livro Ansiedade da informação: como transformar informação em compreensão. Para Wurman: "A ansiedade de informação é a lacuna entre o que você acha que deveria saber e aquilo que você realmente é capaz de compreender.”.

E é aí que tá o que eu falei para vocês sobre absorver a informação de verdade, é acima de tudo compreender. Estamos sempre conectados, isso é fato, e mesmo assim parece que a gente nunca está satisfeito, é uma sensação de incompletude de informação. Mas é nesse momento que deve entrar nosso poder de seleção e a consciência também.

Eu vou contar um exercício que eu faço: quando eu consumo conteúdo, sempre tento produzir algo em cima disso, mesmo que em pensamento, porque é mais fácil de reter; quando eu consumo bobagens e desimportâncias, porque não vou mentir que também consumo e acho que é necessário sim, de vez em quando, pra tornar mais leve essa oferta densa de informação, mas aí, essas coisas não ficam arquivadas, não deposito esforço de reflexão sobre elas. Acho que assim dá pra respirar e sobreviver no meio dessa avalanche de informação!



Fonte dos dados: Revista Viva Saúde.

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