quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Não dá para controlar... curiosidade!

foto divulgação
Dizem que ela matou o gato. Mas todos nós estamos o tempo todo tentando matá-la. Calma gente! Estou falando da curiosidade. Uns mais, outros menos, mas a verdade é que ser curioso é coisa do ser humano.

Não tem jeito, somos curiosos por natureza. Antes de humana, a curiosidade é uma característica do instinto animal. E de alguma forma somos movidos pela curiosidade que nos cerca. Isso acontece porque somos inquietos e queremos saber e ver tudo que é por nós desconhecido.

E assim chegamos ao que somos e ao que construímos hoje no planeta. Graças à curiosidade humana, que não dá para controlar, e que permitiu investigar e explorar o universo ao nosso redor. Então a curiosidade pode nos fazer ir em busca de algo novo e nos desenvolver. Essa curiosidade faz bem para as nossas ideias e nos proporciona crescimento.

A curiosidade também tem um lado bem pitoresco, que são aquelas coisas e informações bem bizarras – ou não – mas que são diferentes, nas quais também chamamos de “curiosidades”. Tudo em nome da nossa “inquietabilidade” de querer saber sobre todas as coisas.

Mas e se a curiosidade for da vida alheia?! Ah, ninguém escapa não! Todo mundo tem um pouco de maroca, xereta, bicão e intruso quando é esse o assunto, pois como já falei, é instintivo. A pergunta é até que ponto nós conseguimos conviver com essa nossa curiosidade? Porque quando ela ultrapassa os limites do bom senso e chega a ser invasiva, aí é muito prejudicial. Bisbilhotar o que não deve é antes de tudo muito feio.

O filósofo Santo Agostinho alertou que: “entre as tentações, uma das mais perigosas era a doença da curiosidade, que nos levava a tentar descobrir os segredos da natureza, aqueles segredos que estão além da nossa compreensão, que em nada nos beneficiarão e que o homem não deve tentar saber.". Por outro lado, o cientista e professor de psicologia Todd Kashdan, em seu livro Curious, fala da curiosidade como uma forma de sair da zona de conforto e encarar o risco de falhar.

Mas afinal o que pode ficar de lição sobre a curiosidade? Bom, no mínimo ela é motivadora e abre infinitas possibilidades de novas descobertas. Mas e o gato? O gato se for muito curioso com o que não deve...

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